Maturidade na Fé: Vivendo na Suká

(Sl 27:5) Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha.

(Sl 118:1 e 15) 1-Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.
15-Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do SENHOR faz proezas.

Eu estava estudando sobre a Festa dos Tabernáculos, já que ela acabou de acontecer em Israel, e Deus falou muito comigo sobre a Suká.

A Suká é uma cabana ou tenda onde se morava por sete dias. Só se dependia da sua fragilidade para se proteger do sol, da chuva, dos animais... Vivendo na Suká, ficava eminente a nossa total depenência de Deus. Era um tempo, e ainda é para o judeus, de gratidão por todo o cuidado do Pai: casa, alimento, roupas, segurança, trabalho... A Suká, é o símbolo da proteção Divina.

Respeitando a tradição judaica, é praticamente inviável nos dias de hoje passarmos uma semana morando, dormindo e comendo, uma família inteira, dentro de uma tenda. Mas não precisamos passar por este ritual para louvarmos ao Senhor por tudo o que Ele tem feito e ainda irá fazer por nós.

Deus quer corações gratos. O homem anda com o coração extremamente capitalista. Corre atrás de riquezas, conforto, sucesso profissional, e ainda toma para si todo o mérito e se esquece do provedor da vida, da saúde, da capacitação.

O que Deus quis passar com a Suká, foi que o que Ele quer de nós é um louvor constante, um coração grato, voltado para as coisas celestiais e não para aquilo que não é eterno, que vai ficar quando o Seu Reino chegar.

Vamos começar á analisar o que Deus tem feito por nós todos esses anos e parar de reclamar por coisas vazias, que não nos edificam, que só nos engordam e acabam nos desviando do alvo. Vamos treinar ( sim, é um treino) nossos lábios para agrecer em todo tempo, por TODAS AS COISAS, mesmo as mais simples, mas que são essenciais para a nossa vida diária.

A nossa Suká está aqui mesmo em nós. Uma tenda onde podemos habitar nos momentos de angústia, e também nos momentos de alegria, de regozijo, de gratidão. O que Ele quer de nós, é o nosso coração.